quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
GREVE
O Ministério Público Estadual (MPE) determinou que o Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) mantenha prontidão no Hospital Ferreira Machado (HFM) para assegurar à população o atendimento médico de urgência na unidade, em função da paralisação anunciada por um grupo de médicos para ocorrer nesta quinta-feira (02). Segundo o despacho do promotor Marcelo Lessa Bastos, “nenhuma manifestação se legitima à custa de sacrifícios de vidas humanas ou mesmo de ‘mero’ sofrimento”.No despacho, o promotor Marcelo Lessa citou a Lei 7.783/89, que limita que “serviços essenciais não podem sofrer solução de continuidade”. O diretor da Fundação Dr. João Barcellos Martins, que mantém o hospital, Ricardo Madeira, diz que a suspensão dos atendimentos do setor de urgência à população fere os princípios legais e que foi anunciada na semana passada, mesmo com uma audiência marcada com o prefeito, que ocorreria na terça-feira, “mas que acabou sendo adiada pela decisão unilateral do movimento de romper o diálogo”.
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