Uma regra não muito observada é a que define o destino do cargo parlamentar eleito pelo partido. Acontece que seria mais organizado se os parlamentares que optassem por mudar de sua bandeira partidária sem um motivo justificável tivessem seu cargo perdido, dificilmente teríamos tanta troca assim, apesar da Justiça Eleitoral determinar que o mandato seja do partido. Na prática é diferente porque no Brasil toda regra tem sua bendita exceção, é por isso que vemos uma grande infidelidade partidária. São mais de 25.625 casos de mudança que já passaram pelos TREs.
No último sábado (3), terminou o prazo máximo definido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para aqueles que quiserem se candidatar em 2010. Isso porque os políticos precisam contar pelo menos um ano de filiação para concorrer. A data fez com que muitos corressem para mudar de partido.
Só no Congresso, 31 deputados e senadores deixaram suas siglas de origem. Em algumas Assembleias o troca-troca atingiu mais de 10% das cadeiras, como no caso do Rio de Janeiro, onde 10 de seus 70 deputados trocaram de partido, Minas Gerais, com 8 dos 77 parlamentares, e Bahia, com 8 de 63 deputados.
Mais um dia, em algum tempo, chega a hora em que povo brasileiro mudará seu conceito, deixar de votar definitivamente não é a solução, para um país democrático. Então o que nos resta é defender nossa conquista "o voto" afastando do congresso as velhas raposas que notoriamente ainda conseguem fidelizar seus eleitores a custa de alguns R$, R$, R$....
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