segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ministério Público x Ilsan Viana


Se depender do Ministério Público Estadual, uma das instituições mais sérias do país e que goza da confiança e do respeito da população, a ex-primeira dama de Campos, Ilsan Viana, não assume uma cadeira na Câmara de Vereadores de Campos. Isso ficou evidenciado nas últimas decisões na Justiça de Campos e também no Tribunal Regional Eleitoral.

Primeiro, foi o juiz Leonardo Grandmasson, titular da 100ª Zona Eleitoral, que suspendeu os efeitos da diplomação de Ilsan Viana após receber dos promotores eleitorais um pedido de Tutela Antecipada, no qual os representantes do MP fizeram constar que estavam convencidos de que os votos obtidos por ela ( pouco mais de 7 mil) foram por conta da utilização das verbas públicas repassadas à Associação de Proteção à Infância de Campos-APIC, a época presidida pela ex-primeira dama.

Depois do Juiz de Campos, chegou a vez do magistrado do Tribunal Regional Eleitoral também se convencer de que contra Ilsan pesam sérios indícios da utilização de verba pública na campanha de vereadora. No despacho, o juiz Luiz Marcio Victor Alves Pereira, relator do TRE no pedido de liminar feito pelos advogados de Ilsan, se refere a documentação obtida pelos Promotores de Campos e emite decisão desfavorável a Ilsan.

Em virtude do recesso do judiciário, somente em fevereiro o processo voltará a ser apreciado no Tribunal Regional Eleitoral. Enquanto isto, quem ocupa a cadeira na Câmara de Vereadores de Campos é Ederval Venâncio, um recordista de mandatos. Ele cumpre o seu 8º mandato consecutivo e teve todas as suas contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Diante das últimas decisões, fica claro que a Justiça Eleitoral está cada vez cumprindo, com firmeza, o seu papel, apertando o cerco contra os maus políticos, aqueles que não tem o mínimo prestígio eleitoral e só conseguem os votos com o emprego de dinheiro público.

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