sexta-feira, 26 de março de 2010

Deputados membros da CPI do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes em Campos.





Emocionante. Assim pode-se descrever o reencontro de José Heleno Guedes da Silva, 48 anos, e a dona-de-casa Eliane dos Santos Silva, 40, com o filho José Sérgio Guedes da Silva, 10 anos, o Serginho.

Os pais vieram de Alagoas, acompanhados dos deputados membros da CPI do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes. Na chegada, eles pareciam apreensivos, provavelmente pela vontade reencontrar o filho após dois anos de espera.

No abrigo, ao ver os pais, Serginho correu ao encontro dos dois, abraçou longamente o pai e quando abraçou a mãe não a soltou mais. As lágrimas foram muitas nesse encontro, a família, os funcionários do abrigo, Mário Lopes, presidente do Conselho Municipal da Criança e do adolescente e os deputados da CPI não seguraram o choro. O pai de Serginho, José Heleno, disse que quer voltar para casa o mais rápido possível: “Agora é esquecer esses dois anos de sofrimento e tocar a vida pra frente”, diz o pai. A mãe, Eliane, lembra os muitos dias de angústia “Eu sofria porque não sabia se ia encontrá-lo e porque não sabia o que ele estava passando, se passava frio, fome ou se estava sendo mal tratado”, relata a mãe, que agora também não quer sair um minuto de perto do filho.Na sala reservada para o encontro da família, o clima é de descontração, Serginho não aparenta a tristeza de uma criança que ficou dois anis longe de casa, mas a alegria de quem acaba de encontrar os pais. Na sala reservada para o encontro da família, o clima é de descontração, Serginho não aparenta a tristeza de uma criança que ficou dois anis longe de casa, mas a alegria de quem acaba de encontrar os pais. Durante o tempo que a reportagem do URURAU acompanhou o encontro, o menino raramente saiu do colo da mãe.CPI
Os deputados Bel Mesquita (PMDB-PA), que é Presidente da CPI, Andrea Zito (PSDB-RJ, Relatora, e o deputado Geraldo Pudim (PR-RJ), que é de Campos e acompanhou de perto o caso do pequeno Sérgio, em dezembro, quando ele foi encontrado com o sequestrador, que se dizia seu pai, estão na Casa de Custódia Dalton Castro, onde o seqüestrador está preso. Os deputados querem saber como o seqüestrador conseguiu passar por tantos estados com uma criança sem nenhuma documentação.A História
O pequeno Sérgio chegou ao abrigo em Campos, afirmando ser filho de seu seqüestrador, Luiz Henrique de Messias, mas com o passar do tempo, o menino foi tendo mais segurança para revelar que havia sido seqüestrado. Segundo a assistente social Cíntia Paes, o menino foi aos poucos revelando o nome do pai, da mãe e lembrando detalhes da cidade onde morava, União dos Palmares, no estado de Alagoas, desta forma, a equipe do abrigo enviou os dados para um site do Estado e a família reconheceu a criança, que nunca deixou de ser procurada.

O pequeno Sérgio disse que o seqüestrador lhe atraiu oferecendo cestas básicas, mas o levou embora e o obrigava a pedir dinheiro no sinal e realizar pequenos trabalhos.Fonte: ururau.com

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