O governador do Rio, Sérgio Cabral, concedeu uma entrevista coletiva na manhã deste sábado (13/02), para falar dos problemas que o Estado enfrentará caso o Rio venha a perder os royalties do petróleo. O governador também aproveitou para "convocar" a população a ir às ruas protestar contra a redistribuição dos royalties do pós-sal.
Cabral começou seu pronunciamento falando sobre o que ele chama de “massacre, que tira cerca de sete bilhões de Reais do Estado do Rio, sendo dois bilhões dos municípios e cinco bilhões do Estado”.
O governador afirmou que o Rio não vai aceitar essa covardia, que a população vai às ruas protestar contra a redistribuição. O Estado vai decretar ponto facultativo na quarta-feira (17/03), para que todos possam participar da manifestação que sai da Candelária, com destino à Cinelândia.
Com relação aos danos causados pelas faltas dos royalties, Cabral tem uma lista, que inclui a impossibilidade de realização dos grandes eventos agendados para o Rio. "Essa emenda inviabiliza Olimpíadas e inviabiliza Copa do Mundo. As prefeituras param. O estado não terá recursos. No nosso caso, para tudo", diz o governador.
No Palácio Guanabara, ao ser entrevistada, a prefeita Rosinha falou sobre a adesão da população ao movimento:"Toda a sociedade está se mobilizando, como aconteceu no dia 4, no ato na Praça São Salvador, e paralisação na BR 101 na quinta-feira. Os empresários de Campos vão ceder ônibus e dar lanche ao povo, vamos apoiar o manifesto no Rio.
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