
As empresas com exploração de petróleo em regiões oceânicas deverão incorporar aos seus padrões de segurança rotinas que evitem acidentes como o ocorrido há uma semana no Golfo do México com uma plataforma de exploração.
O episódio deixou 11 desaparecidos e lançou uma mancha de óleo de proporções gigantescas, que ameaça a costa sul dos Estados Unidos.
Para o gerente executivo de exploração da Petrobras, Mário Carminatti, esse é um procedimento padrão na indústria, que depende apenas da apuração das causas do acidente.
“Quando cai um avião, o que acontece com as empresas? Fazem imediatamente um check para ver o que está acontecendo, se tem algo. O incidente é aproveitado para melhorar. A Petrobras faz constantemente isso, sem nenhum tipo de exagero”, frisou Carminatti, que participou de palestra na Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB), no Rio de Janeiro.”Mas enquanto não sabe o que ocorreu, tem que esperar”, acrescentou.
O executivo fez questão de ressaltar que a explosão na plataforma não significa que a atividade de exploração no mar, embora arriscada, seja insegura.
“Mas é como o avião, de vez em quando cai um. Andar de avião é uma atividade de risco? Não”, afirmou.”Alguma coisa aconteceu, mas para chegar à causa, muita coisa vai ter que rolar para se descobrir”, ponderou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário