quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Brasil Afora: apoiado pela massa, Goyta busca vida após fundo do poço

Campos dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro, não tem no vermelho a cor da paixão. Lá, impera o azul. Mais precisamente na Rua do Gás, 351. No endereço, está localizado o estádio Ary de Oliveira e Souza. Matriz de uma “religião” baseada na devoção, apesar dos quase 20 anos de sofrimento. E onde sazonalmente fanáticos, que se multiplicam em meio à dor, comparecem vestidos com a cor do céu para torcer e rezar pelo ressurgimento do Goytacaz Futebol Clube.Com história quase centenária – 98 anos -, o “Goyta” há muito tempo não tem do que se orgulhar pelo que realiza dentro de campo. Responsável pela revelação de um jogador como Amarildo, o Possesso - craque que brilhou no Botafogo e na Europa e foi substituto de Pelé na Seleção Brasileira no título do bicampeonato mundial de 1962, com direito a dois gols na decisão -, e com participações na Série A do Brasileirão, o clube agoniza há 18 anos fora da elite do futebol estadual e viveu em 2010 o seu pior capítulo, caindo pela primeira vez para a Terceira Divisão. O longo período no purgatório, no entanto, não diminuiu em nada o fanatismo do torcedor, capaz de ter média de público de dois mil pagantes em jogos da Segunda Divisão e que carrega consigo uma lenda de ser a quinta maior do Rio de Janeiro.O Goytacaz é como Flamengo, Corinthians, Vasco... Quanto mais sofre, cresce mais. Vá ao site g1.com - esportes e confira toda matéria sobre o Goyta,feita por Cahê Mota ,show...

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