quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Tom Jobim que saudade

Triste é viver


sem Tom Jobim .Tom Jobim tinha um apartamento de dois quartos em frente ao Metropolitan Museum, em Nova York, mas não gostava de morar lá, por causa do frio e da poluição que fazia seus filhos viver tossindo. Morreu perto de sua casa americana, num hospital de renome internacional, o Mount Sinai, numa manhã de quinta-feira , cinco dias depois de chegar à cidade e um depois de internado. A banalidade do episódio contrasta com a comoção que provocou pelo mundo afora. Para ter uma idéia do tamanho do seu prestígio é só folhear, ao acaso, o álbum de impressões que ele despertou. Em 1972, quando veio ao Brasil filmar Joana Francesa, a estrela Jeanne Moreau declarou que não sabia quem era Pelé, mas conhecia muitas músicas de Tom. Em 1973, quando lançou o disco Matita Perê, a psicanalista Kattrin Kemper sugeriu que todos os brasileiros, e não apenas seus pacientes, deveriam ouvi-lo. O misterioso escritor Carlos Castañeda, guru e bruxo da contracultura dos anos 60, com sua série de especulações sobre o poder, escreveu: "O gênio artístico de Tom Jobim habita hoje um homem de grande poder pessoal, que venceu seu medo fundamental de se encontrar consigo".Tom fica na história não como um Beethoven de segunda, mas como um Tom Jobim de primeira, o número 1 na especialidade a que se dedicou...

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