terça-feira, 19 de abril de 2011

VIGILANTES NÃO CHEGAM A ACORDO...

Apitaço, fogos de artifício e gritos de guerra marcaram a concentração dos vigilantes privados em frente ao prédio-sede do Tribunal regional do Trabalho (TRT/RJ). A manifestação dos grevistas antecedeu a sessão de conciliação realizada às 13h de onten,segunda-feira (18), na Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic) do Tribunal. Mais uma vez, as partes não chegaram a um acordo. A greve atinge várias regiões do Estado do Rio, como os municípios de Campos dos Goytacazes, Macaé, Nova Friburgo, a Região dos Lagos e o Sul Fluminense, além da capital.Na sessão, deferida liminar pelo desembargador Carlos Alberto Araújo Drummond, vice-presidente do TRT/RJ em exercício na presidência da Sedic, determinando que ao menos 30% do empregados continuem trabalhando. A medida também impõe que cada agência bancária tenha pelo menos um vigilante em serviço. Foi ainda fixada multa de R$10 mil, por dia, para o sindicato que descumprir as determinações.O próximo passo será a apresentação de defesa pelos sindicatos dos empregados, o que deverá ocorrer até a próxima segunda-feira (25/4). Em seguida, os autos do processo serão remetidos ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que proferirá parecer. Após, a ação será distribuída a um desembargador relator integrante da Sedic que, em sessão futura, julgará o dissídio coletivo, decidindo sobre o índice de reajuste e sobre a legalidade do movimento grevista.Na sessão da tarde de ontem, o desembargador Carlos Alberto Araújo Drummond reiterou a sugestão de suspensão do dissídio para que as partes pudessem continuar a negociação.Os sindicatos dos vigilantes acenaram favoravelmente à suspensão. Já o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ) manteve a proposta apresentada na sessão anterior e, assim, declarou o desinteresse no adiamento da audiência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Propaganda