Policiais federais de pelo menos 12 estados brasileiros e do Distrito Federal fazem na manhã desta sexta-feira (7) a Operação Black Ops para prender integrantes de uma organização criminosa que atua no Brasil e em outros países. De acordo com as primeiras informações da Polícia Federal (PF), o grupo, que inclui israelenses, é suspeito de crimes tributários, lavagem de dinheiro, contrabando etc. Os agentes tentam cumprir 119 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão, segundo informou a assessoria da PF no Rio.
A quadrilha, segundo a polícia, atua na importação de veículos de luxo usados, prática que de uma forma geral é proibida pela legislação brasileira. A pena para o crime de contrabando é de 1 a 4 anos de reclusão. Também há suspeita de sonegação fiscal nas operações comerciais de várias importadoras e revendedoras investigadas.
Segundo a PF, a operação, deflagrada em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, conta com a participação de 150 servidores da Receita e 500 policiais federais. A investigação contou com o apoio externo de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos.
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