Ainda não foi desta vez que o destino dos trabalhadores e credores da Usina sapucaia se definiu. A assembleia que reuniu antigos funcionários e credores e representantes do Grupo MPE, que apresentou proposta de compra a Usina, apesar de obter a maioria favorável a venda, não foi definitiva.A Usina Sapucaia não funciona há mais de três anos e a proposta do MPE é de injetar de imediato R$ 13 milhões, que seriam utilizados no pagamento de funcionários e credores e R$ 35 milhões, para recuperação da usina, além de R$ 27 milhões, para revitalização da lavoura, mas apesar da assembleia ter sido favorável a compra, a transação não pôde ser concretizada, devido ao Agravo Regimental impetrado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pelo Grupo Surubi, requerendo o direito de apresentar sua proposta de compra nos mesmos moldes da apresentada pelo Grupo MPE. Segundo o acordado em assembleia, a proposta de compra deveria ser feita mediante o depósito dos R$ 13 milhões, que saldaria a dívida com clientes e credores. O MPE, no entanto, apresentou sua proposta acompanhada de apólice, a ser transformada em valores 48 horas após a concretização da compra, o que de acordo com a administração judicial do processo foi um procedimento legal, já que o Grupo foi o único a apresentar proposta na segunda-feira (10/09).Agora, os trabalhadores e credores terão que esperar a decisão monocrática do desembargador Jorge Luiz Habib.
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