Em 12 dias, Jorginho diagnosticou carências no grupo principal do Flamengo. Um atacante de área e um reserva para Léo Moura na lateral direita são as maiores no momento. O técnico sabe que só vai ganhar reforços no Campeonato Brasileiro e se vira com o que tem. Na quarta-feira passada, por exemplo, escalou o volante Luiz Antonio como lateral para poupar Léo Moura. Luiz não foi bem. No ataque, Hernane, artilheiro do Carioca com nove gols, passou em branco nas duas últimas rodadas e nem sempre consegue dar conta. Sendo assim, Jorginho vai garimpar na base. Segundo o treinador, neste sábado ele vai assistir ao jogo dos juniores pela Taça Rio, contra o Audax, na Gávea, às 15h30m.
Contra o Macaé, Abel Braga surpreendeu ao deixar Deco no banco e escalar o ataque com Rhayner, Michael e Marcos Junior. Neste sábado, o técnico conta com o retorno de Fred, mas segue sem Wellington Nem, com lesão no joelho esquerdo. Estas são as únicas certezas, já que o restante do time permanece um mistério. Abel não quis confirmar se o maestro permanece fora mantendo desta maneira o Fluminense com um trio de ataque para enfrentar o Boavista.Segundo Abel, a escalação é sempre definida em função do adversário. Mas ele novamente deixou claro que tem preferência por uma equipe com dois jogadores abertos pelas pontas. Como Wagner vive bom momento e tem seu lugar assegurado, Deco corre o risco de começar no banco pelo segundo jogo consecutivo.Após a vitória sobre o Macaé na última quarta-feira, o Fluminense volta a entrar em campo no próximo sábado, diante do Boavista, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. Com sete pontos conquistados, o time é o vice-líder do grupo B da Taça Rio atrás do Resende, com nove pontos.
O jogo final da Taça Guanabara foi um marco na temporada do Vasco até aqui. Naquele jogo, o time perdeu a chance de conquistar o primeiro título - e de garantir a classificação na decisão do Carioca -, passou a primeira das quatro partidas consecutivas sem fazer gol. Depois perdeu o treinador e trouxe para si uma pressão ainda maior, além da desconfiança também enorme da torcida vascaína numa recuperação. Tenorio não estava à disposição para aquela partida ainda. Porém, o equatoriano vê no duelo da próxima quarta-feira uma boa oportunidade para reverter o quadro no Carioca.Sobre o ataque que está há quatro jogos sem marcar, ele prefere dividir a responsabilidade com todo o funcionamento do time.Para ele, os últimos resultados ruins devem ser parcialmente esquecidos. Isso porque o time precisa consertar o que vem errando, como na criação de jogadas e nas finalizações, mas sem colocar pressão ainda maior sobre todos jogadores.
Com a interdição do Engenhão, o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, passou a ser a casa do Botafogo no clássico com o Vasco, na próxima quarta-feira. O local não tem feito parte do cotidiano do clube de General Severiano, que não atua na cidade desde o final de 2011, quando o Glorioso empatou em 1 x 1 com o Fluminense, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.Sabedor que não adianta lamentar a ausência do Engenhão, o zagueiro Bolívar torce para que os torcedores alvinegros da região de Volta Redonda possam comparecer em grande número e incentivar o time a vencer o seu rival.Vasco e Botafogo se enfrentam na próxima quarta-feira, às 19h30m, no estádio Raulino de Oliveira, pela quarta rodada da Taça Rio.
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